sábado, 9 de março de 2013

Como serão os edifícios no ano de 2050?

Empresa de design e engenharia imagina como serão os prédios do futuro, com andares modularizados e produção interna de alimentos para seus moradores.
Como serão os edifícios no ano de 2050?

Os carros voadores que prevíamos para os anos 2000 nunca chegaram, mas isso não impede que possamos imaginar como seriam algumas peculiaridades de um futuro um pouco mais distante. Recentemente, a empresa de engenharia e design Arup gerou um relatório com descrições e detalhes de como seus profissionais imaginam os edifícios domiciliares do ano de 2050. E o projeto é muito interessante.


Para começar, o prédio teria o seu próprio serviço de energia, aproveitando a energia solar por meio de uma tinta especial aplicada à fachada e também fazendo um bom uso da energia eólica ao capturar os ventos fortes que passam pelos andares mais altos. Como se não bastasse, uma parte do edifício seria dedicada à produção de algas capazes de gerar biocombustíveis.


Além disso, o edifício possuiria espaço para uma fazenda interna que serviria como ambiente de produção de gado, peixes e vegetais. Outra novidade seria uma “membrana” em um dos andares capaz de converter dióxido de carbono em oxigênio, assim como um sistema de resfriamento com ventilação natural. O condomínio também contaria com um centro de reciclagem de materiais.



Módulos reposicionáveis

No projeto, o prédio funciona como uma espécie de organismo vivo, ou seja, inúmeros sensores e materiais inteligentes seriam capazes de coletar dados e alimentar sistemas automatizados, possibilitando, inclusive, que esses dados fossem cruzados e decisões automáticas tomadas a partir deles.


Ainda mais futurista é a estrutura como um todo. Por ser modular, ela pode ser reconfigurada de acordo com o desejo dos moradores, sendo que os andares são trocados com a ajuda de robôs voadores. Também há facilidades para meios de transportes para quem deseja entrar ou sair do complexo, como o compartilhamento de carros e bicicletas, além de um teleférico que parte de um dos andares do edifício.


Com tantos atrativos, só resta saber se o edifício poderia mesmo ser construído até o ano de 2050. Entretanto, é provável que mesmo os mais céticos acreditem que pelo menos parte dessas ideias possam ser aproveitadas em construções futuras. Mais informações sobre o projeto podem obtidas no site da Arup.

Fonte; Arup Co.Exist