sábado, 9 de março de 2013

Pesquisadores encontram aranhas parecidas com "O Predador"

Foram descobertas 17 novas espécies e todas elas foram nomeadas fazendo referência ao filme dos anos 80.

Em uma pesquisa feita pelo Laboratório Especial de Coleções Zoológicas do Instituto Butantan, uma equipe de estudiosos encontrou 17 novas espécies de aranhas na Mata Atlântica. Mas o fato surpreendente não é a descoberta — pois isso acontece com certa frequência em matas que reúnem uma grande fauna —, e sim a aparência desses animais.
Todas as novas aranhas têm a face parecida com a do vilão do filme “O Predador”, como afirma Antonio Brescovit, um dos responsáveis pela pesquisa. Por esse motivo, todas as espécies foram batizadas com nomes que fazem referência à película — começando pelo gênero, o Predatoroonops.
O projeto reúne diversos profissionais do mundo todo, com foco nas aranhas da família Oonopidae e 1.016 espécies catalogadas. A pesquisa é considerada importante por esse tipo de fauna (de aranhas pequenas) não ser muito conhecido.
Fonte: Terra

Bill Andrews: o homem que quer fazer você viver 150 anos

Depois de passar décadas desvendando os mecanismos moleculares do envelhecimento, o biólogo e empresário Bill Andrews agora pretende aumentar o tempo de vida do ser humano.

O envelhecimento é uma preocupação constante do ser humano e, felizmente, objeto de estudo da ciência. Graças a isso, conseguimos melhorar a nossa qualidade e envelhecer com mais saúde. Aqui mesmo, no Tecmundo, já divulgamos pesquisas muito curiosas e que atestam que café e bichos de estimação ajudam pessoas a envelhecerem mais lentamente. Ir para o espaço e verificar emails com menos frequência também.
Mas há pessoas que não acham essas soluções muito eficientes e acreditam que o segredo da juventude prolongada está em nosso próprio corpo. Uma dessas pessoas é Bill Andrews, biólogo molecular e dono da empresa Sierra Sciences, que agora pretende expandir o tempo de vida do ser humano para 150 anos.
Mas para entender o que Andrews tem feito, precisamos antes passar por alguns conceitos importantes, já que o cientista ganhou, em 1977, o prêmio de segundo lugar como “Inventor Nacional do Ano”, tendo 35 patentes registradas nos Estados Unidos e relacionadas com a telomerase.

Conheça os telômeros

O Dr. Andrews é a pessoa com mais autoridade para falar sobre telômeros atualmente. Esses pedaços de DNA não codificante foram encarados como lixo genético durante muito tempo, mas eles possuem uma função muito importante: proteger o DNA a cada multiplicação. Quando um cromossomo se divide ou se multiplica, nós perdemos telômeros em vez de pedaços importantes do nosso DNA.


O problema é que, a cada multiplicação, a sequência de telômeros fica menor e, por isso, cientistas hoje medem a idade de uma célula com base no comprimento dos telômeros: quanto mais velha é a pessoa, menor é esse trecho do cromossomo. Quando essas estruturas se tornam pequenas demais, as células se tornam incapazes de se reproduzir, entrando em um estado de paralização conhecido como senescência, ou então acabam morrendo.
Isso faz com que os telômeros sejam uma espécie de cronômetro reverso do envelhecimento humano e estipulem um limite teórico de cerca de 125 anos de vida para a espécie humana. É praticamente impossível passar dessa idade, não importa o quão saudável você seja.

Andrews acredita poder prolongar a juventude

Agora que você já entendeu o primeiro conceito para este artigo, podemos dizer que William Andrews não concorda muito com ele. Segundo Andrews e outros profissionais, nossas células reprodutivas não perdem partes do telômero, pois, se o fizessem, eles gerariam embriões tão velhos quanto os das pessoas envolvidas na geração deles, ou seja, os fetos teriam idade avançada.
Se comparadas com as outras células do corpo, as células reprodutivas são imortais, ou seja, não gastam telômeros. A razão pela qual isso acontece se deve à produção de uma enzima conhecida como telomerase, responsável por aumentar novamente os telômeros assim que eles são reduzidos.
E o que torna esse conhecimento interessante é o fato de que todas as nossas células possuem a capacidade de produzir telomerase, mas o gene responsável por essa função está desabilitado. Dessa forma, se pudéssemos ativar esse gene novamente, as células de um adulto teriam seus telômeros restaurados e, com isso, se tornariam biologicamente jovens de novo, podendo ultrapassar os 125 anos de vida.

Como “hackear” células


Agora, a principal missão da empresa de Andrews, a Sierra Sciences, é encontrar o que eles chamam de “indutores de telomerase”, ou seja, medicamentos ou substâncias químicas capazes de ativar o gene da telomerase nas células em que ele está desativado. E os cientistas já obtiveram sucesso: encontraram mais de 800 indutores depois de analisar cerca de 240 mil compostos.

Sede da empresa Sierra Sciences, de Bill Andrews

Infelizmente, nenhum dos indutores encontrados é forte o suficiente para fazer com que os telômeros cresçam rápido o suficiente para reverter a idade de uma célula. Mas a busca continua e cerca de 4 mil análises são realizadas semanalmente. Se depender desse ritmo de trabalho e de tanta dedicação, é muito possível que a Sierra consiga encontrar o composto que tanto procura ou, na pior das hipóteses, modificar um já encontrado para torná-lo mais potente.

O seu cão poderá viver mais

Em entrevista para o empresário David Bunell, Andrews contou que, se tudo correr bem, eles serão capazes de registrar medicamentos, submetê-los a testes e, depois de aprovados pela Food & Drugs Administration, colocá-los finalmente à venda. Entretanto, esse é um processo demorado, que deve durar cerca de 12 anos.

E os benefícios não são apenas para humanos, visto que o biólogo acredita que poderá comercializar essa solução também para o mercado de bichos de estimação. Pesquisadores da Universidade do Texas e da Universidade de Edimburgo descobriram que gatos, cachorros e cavalos envelhecem de maneira semelhante à dos humanos, ou seja, por ação da telomerase. Os indutores comercializados poderiam então fazer o pet de alguém viver mais. Infelizmente, eles não funcionariam com hamsters, gerbils e outros roedores, já que o processo de envelhecimento desses animais é diferente.

Telomerase combateria a AIDS

A medicina também poderia ser aperfeiçoada com os avanços científicos da Sierra. Segundo Andrews, um determinado tipo de célula-tronco, conhecida como pluripotente induzida, também costuma ter telômeros reduzidos e, por isso, pode não ser tão eficaz. Nesse caso, os indutores de telomerase de Andrews poderiam também ajudar a aumentar a eficiência dessas células.
Mas há diversos casos em que esse medicamento poderia usado, inclusive para doenças muito perigosas. Uma delas é a progeria, que faz com que crianças envelheçam precocemente e, normalmente, acabam morrendo antes dos 20 anos. Segundo Andrews, ajudar na cura dessa doença seria uma enorme satisfação, mesmo que isso não rendesse dinheiro para ele e seus funcionários.
Bill Andrews, o homem que deseja chegar aos 150 anos de idade.
Outro caso em que os indutores poderiam ser aplicados diz respeito ao sistema imunológico de pacientes com AIDS. As células de imunidade de uma pessoa com essa doença acabam tendo o telômero rapidamente reduzido, já que tentam acabar com o vírus que está dentro delas mesmas, fazendo com que a defesa do organismo envelheça mais rapidamente. Um indutor de telomerase poderia também manter esse sistema imunológico vivo por mais tempo.
Andrews garante que a sua busca não é apenas pela longevidade, mas também para aumentar a saúde humana. Segundo o pesquisador, são mais de 100 doenças que poderiam ser controladas caso fosse possível manipular a produção de telômeros, incluindo problemas cardiovasculares, osteoporose e até mesmo o câncer.
Sendo assim, mesmo que as ideias de Andrews estejam erradas e que o envelhecimento não possa ser controlado pela telomerase, nós poderíamos viver mais, visto o número de doenças que poderiam ser combatidas com a técnica. Por enquanto, só nos resta torcer para que Andrews tenha uma vida bastante longa e leve a pesquisa adiante até alcançar seus objetivos.

Homem pede mulher em casamento simulando falha em avião [vídeo]

Situação inusitada rendeu um vídeo divertido e que está fazendo sucesso na internet.


Você já deve ter visto vários vídeos com formas inusitadas de se pedir uma mulher em casamento. Entretanto, poucos tiveram a ousadia deste rapaz, como você pode conferir no vídeo acima. Piloto de aviões, ele decidiu levar a namorada para dar uma volta e, no meio do voo, simulou que estaria havendo alguma emergência.
Contando com o auxílio dela como copiloto, ele pediu para que a garota lesse alguns procedimentos de emergência para auxiliar no pouso. A surpresa ficou por conta de um inusitado pedido de casamento, deixado no lugar das instruções. E no final, é claro, ela aceitou a proposta.
Fonte: YouTube | Ryan Thompson

Como serão os edifícios no ano de 2050?

Empresa de design e engenharia imagina como serão os prédios do futuro, com andares modularizados e produção interna de alimentos para seus moradores.
Como serão os edifícios no ano de 2050?

Os carros voadores que prevíamos para os anos 2000 nunca chegaram, mas isso não impede que possamos imaginar como seriam algumas peculiaridades de um futuro um pouco mais distante. Recentemente, a empresa de engenharia e design Arup gerou um relatório com descrições e detalhes de como seus profissionais imaginam os edifícios domiciliares do ano de 2050. E o projeto é muito interessante.


Para começar, o prédio teria o seu próprio serviço de energia, aproveitando a energia solar por meio de uma tinta especial aplicada à fachada e também fazendo um bom uso da energia eólica ao capturar os ventos fortes que passam pelos andares mais altos. Como se não bastasse, uma parte do edifício seria dedicada à produção de algas capazes de gerar biocombustíveis.


Além disso, o edifício possuiria espaço para uma fazenda interna que serviria como ambiente de produção de gado, peixes e vegetais. Outra novidade seria uma “membrana” em um dos andares capaz de converter dióxido de carbono em oxigênio, assim como um sistema de resfriamento com ventilação natural. O condomínio também contaria com um centro de reciclagem de materiais.



Módulos reposicionáveis

No projeto, o prédio funciona como uma espécie de organismo vivo, ou seja, inúmeros sensores e materiais inteligentes seriam capazes de coletar dados e alimentar sistemas automatizados, possibilitando, inclusive, que esses dados fossem cruzados e decisões automáticas tomadas a partir deles.


Ainda mais futurista é a estrutura como um todo. Por ser modular, ela pode ser reconfigurada de acordo com o desejo dos moradores, sendo que os andares são trocados com a ajuda de robôs voadores. Também há facilidades para meios de transportes para quem deseja entrar ou sair do complexo, como o compartilhamento de carros e bicicletas, além de um teleférico que parte de um dos andares do edifício.


Com tantos atrativos, só resta saber se o edifício poderia mesmo ser construído até o ano de 2050. Entretanto, é provável que mesmo os mais céticos acreditem que pelo menos parte dessas ideias possam ser aproveitadas em construções futuras. Mais informações sobre o projeto podem obtidas no site da Arup.

Fonte; Arup Co.Exist

Fã de bolhas de sabão? Assista a como elas estouram em câmera superlenta

Rapazes postam vídeo produzido com imagens capturadas a 18 mil quadros por segundo.
Fã de bolhas de sabão? Assista a como elas estouram em câmera superlenta



O clipe foi produzido com uma lente macro (capaz de capturar imagens bem de pertinho e em grande detalhe), montada em uma câmera Phantom v1610. Depois de algumas experiências e tomadas, o resultado, como era de se esperar — e conforme descreve um dos rapazes do canal —, é absolutamente “top”. De qualquer maneira, se você achou o material do The Slow Mo Guys sem graça, sempre pode ver de novo a uma modelo nua estourando bolhas através deste link.
Fonte: The Slow Mo Guys

Médicos afirmam ter curado bebê infectado com HIV

Equipe norte-americana alega ter conseguido, pela primeira vez na história, combater o vírus da imunodeficiência humana em um bebê.
Médicos afirmam ter curado bebê infectado com HIV

De acordo com o The New York Times, uma equipe de médicos norte-americanos afirma ter curado pela primeira vez na história um bebê infectado pelo vírus HIV. Trata-se de uma menina que recebeu um novo — e agressivo — tratamento em 2010, apenas 30 horas após o nascimento.
Segundo a publicação, o parto foi prematuro e a mãe da criança não sabia que estava infectada pelo vírus da imunodeficiência humana. Depois de comprovar que a menina também era soropositiva, os médicos aplicaram três medicamentos diferentes — em vez do tratamento convencional, que envolve dois medicamentos —, o que, segundo a equipe, provocou uma rápida queda na contagem do vírus.
Hoje a criança tem dois anos e meio e não recebe nenhum tipo de medicamento há um ano, e, nesse período, os médicos não detectaram a atividade do vírus ativo no organismo da menina. Este seria o segundo caso documentado de cura do HIV em todo o mundo. O primeiro foi o de um norte-americano de 42 anos, Timothy Brown, que supostamente foi curado depois de receber um transplante de medula óssea de um doador geneticamente resistente à infecção do vírus.

Cautela

Alguns especialistas acreditam que ainda é preciso encarar os resultados do tratamento com cautela, e esperar mais tempo para ver como o organismo da menina reage com o passar do tempo. Apesar de a infecção não ser mais detectada no sangue da criança, é possível que o fígado ou os gânglios ainda estejam infectados, por exemplo.
Os pesquisadores também precisam determinar se o tratamento funciona de maneira efetiva em outras crianças, para determinar se não se trata apenas de um caso isolado. De qualquer maneira, a cura do bebê pode significar uma nova esperança para crianças soropositivas, além de mudar a forma como as mães infectadas que dão a luz a bebês com HIV em todo o mundo são tratadas.



Bifes produzidos em impressoras 3D

Empresa do Vale do Silício aposta em bioimpressoras como forma de produção de carnes para o futuro.
Será que um dia as impressoras 3D produzirão carnes como essa? (Fonte da imagem: ThinkStock)

Quando comemos um bife, sabemos que a procedência daquele alimento é um animal que, alguns dias atrás, ainda estava vivo. Isso chega a incomodar algumas pessoas a ponto de elas abdicarem dos prazeres da carne. Mas agora vegetarianos do mundo todo já podem comemorar, pois a solução está próxima: máquinas capazes de imprimir bifes para consumo humano.
Com as bioimpressoras que a empresa Modern Meadow pretende disponibilizar no mercado, o alimento seria produzido sem o abate de qualquer animal. Criada pela dupla Gabor e Andras Forgacs, pai e filho, a empresa acabou recebendo, recentemente, o investimento de US$ 350 mil (R$ 714 mil) Peter Thiel, um dos nomes mais proeminentes do Vale do Silício e co-fundador do serviço de pagamento PayPal. Agora, mais detalhes sobre a criação vieram à tona.
Carne sintética seria impressa em moldes de agarose (Fonte da imagem: Reprodução/BBC)

De acordo com uma entrevista concedida para a BBC,  o Prof. Gabor Forgacs afirma que já possui um protótipo desse tipo de impressora 3D, capaz de imprimir tecidos vivos, mas que o resultado ainda não é próprio para o consumo.


Como é produzida a biotinta?


Para produzir esse tipo de carne, os cientistas extraem células-tronco ou células específicas de um animal, por meio de biópsias. No caso das células-tronco, essas podem se multiplicar muitas vezes e também se transformar em um tipo específico de célula, como as musculares. Assim, quando elas atingem uma certa quantidade, são armazenadas em biocartuchos que, em vez de tinta tradicional, possuem um composto feito com milhares de células vivas.
De certa forma, o que a Modern Meadow está fazendo é dar um passo além da medicina regenerativa, algo que o próprio Gabor já foi capaz de realizar em um investimento anterior. Quando ele ajudou a fundar a Organovo, uma empresa pioneira na impressão de estruturas vivas para propósitos médicos, ele foi capaz de produzir vasos sanguíneos completamente funcionais a partir das células de uma pessoa.
Pelo visto, essa é uma das grandes promessas das impressoras 3D, já que outros experimentos semelhantes têm sido desenvolvidos mundo afora. O artigo da BBC conta, por exemplo, que pesquisadores da Universidade da Columbia foram capazes de implantar um dente impresso por uma bioimpressora na mandíbula de um rato. Além disso, cientistas da Carolina do Norte conseguiram imprimir células diretamente no ferimento da pele de camundongos, acelerando, assim, o processo de regeneração.
Por enquanto, a técnica é ainda muito experimental para ser usada por humanos, principalmente se levarmos em conta que a impressão de um bife, por exemplo, é muito mais simples do que a de órgão funcional. E como se não bastasse, o processo todo ainda é muito caro: imprimir um hambúrguer custaria cerca de R$ 646 mil. Pelo bem do orçamento doméstico, no momento, é melhor continuar com os vegetais ou bifes naturais.
Fonte: BBC

7 livros bizarros que você não vai acreditar que existem

Uma seleção de publicações inusitadas, mas que prometem transformar a sua vida de uma vez por todas.
7 livros bizarros que você não vai acreditar que existem

O papel aceita tudo, não importa o que você escreva. Entretanto, é de se admirar que algumas editoras apostem em conteúdos bastante inusitados para conquistar o público. Algumas obras são tão curiosas que basta dar uma olhada no título para se surpreender. É o caso da lista de publicações deste post. Disponíveis em inglês, todos os livros que citamos aqui têm uma característica comum: é impossível ficar indiferente a eles já no momento em que você estiver lendo o título. Você se arriscaria a comprar algumas dessas obras?

A Arte Zen do Pum



Como Fazer Xixi em Pé: dicas para garotas descoladas



Como Dar Adeus à Depressão: contrair o ânus 100 vezes ao dia pode ser um método eficaz



Como Fazer Sexo na Floresta



Como Desaparecer Completamente e Nunca Ser Encontrado



Como Falar Sobre Livros Que Você Não Leu



Como Iniciar o Seu Próprio País



Fonte: Lista10

Porquê Assistimos um filme mais de uma vez

Raciocínio também funciona para livros que você leu duas vezes ou viagens que são feitas com frequência.

(Fonte da imagem: Reprodução/Alonao)

Você provavelmente já assistiu a um filme duas vezes ou lê o mesmo livro todos os anos — se você não é assim, talvez conheça alguém que tenha essas manias. Isso é tão normal que algumas pessoas compram o DVD de histórias que elas já viram no cinema, por exemplo. Apesar de não ser nada bizarro, você já se perguntou o motivo de isso acontecer? Pois Cristel Antonia Russell, que é uma professora da Universidade do Arizona, já. Por esse motivo, ela decidiu realizar uma pesquisa para descobrir o que causa esse comportamento, já que ele não é muito prático ou lógico. 

 É mais do que o simples gostar 

Para chegar a resultados plausíveis, a professora entrevistou 23 pessoas e fez perguntas cheias de palavras e frases chaves. Com isso, ela descobriu que esses indivíduos consomem o mesmo produto — independente de ser um livro, filme ou viagem — pelo fato de que o cérebro delas já sabe a recompensa que vai ser ganha, como satisfação ou relaxamento. Contudo, há outro motivo muito grande para que esse comportamento ocorra: muita gente usa este “recurso” para avaliar como a própria vida mudou. Com isso, você pode comparar o seu estado atual com o momento em que você viu o seu filme preferido pela primeira vez, por exemplo. 

 Tá, e o que isso quer dizer? 

Você pode achar que isso é uma coisa boba, mas algumas pessoas conseguem realizar uma avaliação bastante profunda sobre o momento vivido — como o caso de uma das entrevistadas de Russell, que superou um relacionamento ruim revendo o mesmo filme. Ou seja, essa é uma forma de terapia inconsciente que muita gente pratica por aí, e não a demonstração de que a pessoa gostaria de voltar ao passado. Contudo, isso não ignora o fato de você ler o mesmo livro por gosto, mas é apenas um dos motivos que podem influenciar a sua decisão. 

Voluntários descobrem 15 planetas habitáveis

Voluntários liderados pela Universidade de Oxford encontraram novos mundos em sistema online de caça a exoplanetas.
Exoplanetas em zonas habitáveis podem ter luas rochosas e com água (Fonte da imagem: NASA)

Quinze novos planetas foram identificados nas zonas habitáveis de estrelas diversas. A descoberta foi realizada por voluntários liderados pela Universidade de Oxford e, junto com outros 19 planetas com características semelhantes e descobertos previamente, esses também possuem um clima propício para possuir água em sua forma líquida, não sendo frios e nem quentes demais. De acordo com o Dr. Chris Lintott, da Universidade de Oxford, existe uma espécie de obsessão na procura por planetas semelhantes à Terra, mas isso tem levado a comunidade científica a chegar a algumas conclusões não muito comuns, como a possibilidade de que luas do tamanho da Terra sejam mais propícias a abrigar vida. “Júpiter possui muitas luas ricas em água, imagine, então, arrastar esses sistemas para a região confortável onde a Terra se encontra. Se esse planeta tivesse luas do tamanho da Terra, nós não veríamos satélites como Europa e Calisto, mas sim verdadeiros mundos com rios, lagos e todos os tipos de habitats, um cenário surpreendente e que poderia ser muito comum”, explica Lintott.

Descobertas realizadas pela internet

Uma peculiaridade dessa descoberta é o fato de que os planetas não foram observados diretamente pelos seus descobridores, mas sim por meio de um sistema online conhecido como Planet Hunters. Nesse site, voluntários procuram variações suspeitas do brilho de estrelas que podem estar sendo eclipsadas por planetas que as orbitam. Um desses 15 exoplanetas possui dimensões similares às de Júpiter e orbita uma estrela semelhante ao nosso Sol. Batizado de PH2 b, esse corpo celeste já foi confirmado como planeta com uma probabilidade de 99,9% de certeza, já que foi também verificado com o telescópio Keck, no Havaí.


Projeto Planet Hunters permite que voluntários descubram planetas pela internet (Fonte da imagem: Reprodução/Planet Hunters)

O líder de pesquisa Dr. Ji Wang, da Universidade de Yale, disse que é possível especular sobre a possibilidade de o PH2 b possuir luas rochosas e propícias para o surgimento de vida. Já Chris Lintott comenta que “esses são planetas que passaram batido pelos olhos atentos dos profissionais e, depois, foram resgatados por voluntários munidos de navegadores web. É notável pensar que hoje qualquer pessoa pode descobrir um planeta”. Um relatório sobre as descobertas já foi enviado para o Astrophysical Journal e, agora, está disponível por meio da plataforma arxiv.org. 

 Fonte: Daily Galaxy Planet Hunters